Éramos desconhecidos, em meio a rostos divididos na multidão
Não éramos nada, somos tudo, cada um no seu mundo
Brincadeiras do destino
Encontramo-nos e assim nos desconhecemos
Como se deixássemos de ser o que sempre fomos
Deixamos nos levar
E que os ventos nos carreguem
O que for pra ser será
E, pudera, sempre fomos tudo, mesmo não tendo-nos nas mãos
Escorrendo em meio ao vão dos dedos
Desabando lágrima a lágrima
Sorrindo corpo a corpo
Desconhecendo o destino em cada vida que passara pela vida
Éramos um, hoje somos nenhum
Nenhum corpo habitando o mesmo espaço
A alma desgrudando do próprio laço
E nasço, desabo desabafo em lágrimas ao papel
Nas palavras soltas do silencio surge um caminho
- O que for pra ser um dia vigora, vá, leia teu livro, cante teu hino, siga, a vida é aqui e agora!
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