E as faces se deparam com a chuva, as mascaras caem ao badalar dos sinos, e a cada nova esperança o medo do fracasso segura minhas mãos.
Suprindo as necessidades de um alguém qualquer, imaginando como poderia restar sentimento, esperando e tendo a certeza de que o amanhã não lhe pertence.
Sorrindo para que os outros não questionem, por dentro as feridas sangram, a cada olhar uma faca crava o peito, a cada decepção uma volta da corda é dada no pescoço.
Os dias indo e vindo e o tempo permanece intacto, no relógio a hora que você se foi não muda, e por mais ombros amigos que se tenha, nenhum sente a mesma dor que eu.
Céu se faz nublado, tirando a certeza da alegria, e cada gota trás consigo o sangue gotejante dos pulsos insignificantes da garota ali ao chão.
Karina Carvalho Lançone de Oliveira
Perfeito!!!!
ResponderExcluirAmeiiiiiiii "e a cada nova esperança o medo do fracasso segura minhas mãos"
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