segunda-feira, 10 de janeiro de 2011




Acorrento-me, agora, a sua insensatez, sua voraz necessidade de me deixar sem rumo
As possíveis interrupções voltam à tona e o que era um mero capricho volta a ser a opção
Não possuo forças, não possuo vontades, apenas movo-me aos teus passos, tua delicada sombra, ali, imóvel e incapaz de me dar aconchego
Frio e calculado, os pensamentos da mente que me controla, geladas e mórbidas, são as lágrimas que descem na face, já abandona os sonhos e a vida, corre do destino, desfruta de tua última refeição e me encobre nas asas acinzentadas de novo
Ganho o ar, deslizo de nuvens e vagos pensamentos, ecos de uma vaga ilusão
Fujo, corro, e ninguém parece se preocupar
Sumo abandono, fecho-me e já te perco mais uma vez.

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