sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

um café e um amor pra viagem, por favor!



Quero sentir o morno do café recém feito, sentir o amargo do sabor sem o tal que o adoce
Sentir o que é faísca incandescer e tornar-se fogo indomável
Receber os elogios que não condizem com a realidade
Sentir o coração saltar pela garganta no colo alheio
E se não bastar, faça-me sentir única, tua e completa, terás nas mãos os meus desejos e na boca as minhas risadas
Completarás as frases que eu falarei e conhecerás a menina que se conhece como mulher
Desejo o que não tem nome e nomeado nunca será, pois cada um o sente com um nome e impossível é descrevê-lo da mesma forma
Cada chama queima de uma maneira, em uma direção, às vezes inocente deveras vulgar
Que chama um nome às vezes igual, mas que o nome só responde ao que o chama da maneira especial
Como tal sentido pode ser descrito, das estrelas eu volto, volto a mim, ao mundo, e vejo que queimei, mas machuquei
Podendo ser livre ao ar e incendiar demais corações ou preso dentro de si, domado dentro do peito da vergonha
Deveras denomino tal fogo que queima, arde, cicatriza e nasce chama novamente, de amor.

Um comentário:

  1. Nossa, que mistura de sentidos e sentimentos! Muito bom, continue assim! Mulheres que sofrem por causa do amor (não esse amor das músicas sertanejas, amor de verdade) estão em extinção...

    ResponderExcluir