Mordia o pescoço, arrepiando a alma
E deslizava as mãos no rosto, desenhando uma risada tímida no canto da boca
Mergulhava no intenso olhar azul, fervendo seus instintos e estremecendo os músculos
Envolvia o corpo delicado nos braços, mostrando ao mundo que era tua e de mais nenhum pecador
Brincava ao pé do ouvido, propondo convites infames
Vivia aquela doce culpa de amar
Não pensava, apenas desejava
E sentia gosto de amor novo na ponta da língua
Nenhum comentário:
Postar um comentário