quinta-feira, 31 de março de 2011


Mais uma vez olhou ao seu redor, o amor não queria aparecer.
Se o tempo de espera fosse curto, mas anos não correspondiam mais a um tempo pequeno.
Seus olhos davam a entender que um grito resolveria, mas sua voz sumiu diante do que ouviu.
Não seria fácil engolir cada palavra solta no ar, mas era preciso, para o amor não abandoná-la novamente.
O silêncio se fazia aliado, seria melhor assim.
Se todos pudessem entender, mas ninguém compreendia, ninguém a apoiaria.
- Amor não se compreende!
Ecos mentais, guiando seus passos, determinando onde pisar.
- Não! Pare! O amor te persegue! Acorde e perceba jovem aprendiz!
Se fosse fácil como a dor de um corte, mas isso dói mais, sangra e fere mais, não se cicatriza tão fácil assim.
- Entenda! Embora te quero, me quero, e te queria, mas ao meu querer, te quero!
E o querer gritou mais que sua própria voz, precisava daquele carinho momentâneo, daquela atenção pequena, que aos seus olhos era o mundo aos seus pés.

Nenhum comentário:

Postar um comentário